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Cinema e arquitetura - O Quinto Elemento

  • thauarquitetura
  • 31 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

Não é um filme novo, porém me fascina até hoje pela trama, cenários, música e arquitetura.

Já vimos em muitos filmes vários modelos e exemplos de cidades do futuro, desde ruínas até megalópoles e cidades distópicas, grandes escalas e topografias onde se perde o horizonte. No filme O Quinto Elemento (The Fifth Element) é possivel observar uma quebra de paradigma de magalópole horizontal nos levando a um conceito de cidade extremamente verticalizada.

A verticalidade como forma de desenvolvimento.

Novas estruturas surgem sobre a antiga cidade, mais altas e se conectando entre elas por meios de passarelas, com função estrutural e também como meio de comunicação, formando uma macro estrutura colossal de aço e concreto.

As ruas tradicionais perdem sua função devido às alturas e agora os automóveis flutuantes aproveitam os espaços entre as estruturas como vias invisíveis de circulação. A antiga rua e as instalações abaixo do solo, abandonadas, possuem um aspecto mais mecanizado e industrial.

Em relação a seu aspecto estético, embora a cidade se encontra dentro do ano de 2263, possui uma imagem crível e palpável, tão contemporânea e fantástica ao mesmo tempo, ao misturar estilos do passado com o modernismo e o art deco, assim como estruturas de sonhos futuristas e de vanguardas contemporâneas. É uma combinação eclética cuja validez fica perpetuada como um retrato atemporal de uma realidade futura da cidade ocidental.

A escala monumental da cidade de Nova York e sua incrível verticalização ajuda o espectador a entender essa distopia vertical em um poço sem fundo.

As antigas ruas no chão ficaram obsoletas ante o crescimento vertical da cidade, cheias de uma densa fumaça contaminante e instalações que desenterradas e aparentes.

A estética da cidade mistura edifícios modernistas, art deco, futuristas e de tendência vanguardista, com um ar industrial, tanto em seu exterior como em seu interior.

A quantidade de pessoas no futuro e sua atividade, geram de maneira discreta toneladas de lixo com a qual tem que conviver devido à incapacidade de a gerir.

Dentro dos compartimentos para habitação, parece que saíram de um ambiente espacial devido aos seus detalhes manufaturados: o plástico como material base e ao multi-uso de seu mobiliário.

E então? Qual cidade do futuro nos espera?

FICHA TÉCNICA:

Data de Estréia: 7 de Maio de 1997 Duração: 126 min. Gênero: Ação / Ficção Científica Diretor: Luc Besson Roteiro: Luc Besson / Robert Mark Kamen Fotografia: Thierry Arbogast

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